Hipertensão e o AVC: a relação de risco

Ontem, dia 26 de abril foi o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A hipertensão é uma doença silenciosa. Se os sintomas abaixo surgirem, provavelmente ela já estará em fase mais avançada. Portanto, o ideal é detectá-la com exames ao primeiro sintoma.

Logo, a hipertensão arterial é o aumento anormal por longo período de tempo da pressão sanguínea. Ainda, comumente conhecida como pressão alta.

Sendo assim, quais os possíveis sintomas?

  • Dor de cabeça

  • Falta de ar

  • Visão borrada

  • Zumbido no ouvido

  • Tontura

  • Dores no peito

O que ela pode resultar?

            Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado. Assim, como a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele não recebe sangue e oxigenação suficientes. Assim,

um quadro que leva ao sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto.

Nessas ocasiões de descontrole da pressão arterial, uma das consequências mais comuns é o acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame. Com as constantes agressões da pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar completamente obstruído ou então se romper. O AVC pode ocasionar diversas sequelas, dentre elas está a afasia e apraxia (comprometimentos da comunicação oral e escrita), déficits de memória, alterações comportamentais, entre outras.

Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de pequenas obstruções e hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios destroem os neurônios – o quadro é denominado demência vascular e leva à perda de memória.

A reabilitação fonoaudiológica está presente no tratamento dessas sequelas. Sendo assim, o fonoaudiólogo desempenha papel chave para o prognóstico do paciente, junto com a equipe multidisciplinar envolvida no caso.


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