Ontem, dia 26 de abril foi o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A hipertensão é uma doença silenciosa. Se os sintomas abaixo surgirem, provavelmente ela já estará em fase mais avançada. Portanto, o ideal é detectá-la com exames ao primeiro sintoma.
Logo, a hipertensão arterial é o aumento anormal por longo período de tempo da pressão sanguínea. Ainda, comumente conhecida como pressão alta.
Dor de cabeça
Falta de ar
Visão borrada
Zumbido no ouvido
Tontura
Dores no peito
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado. Assim, como a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele não recebe sangue e oxigenação suficientes. Assim,
um quadro que leva ao sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto.
Nessas ocasiões de descontrole da pressão arterial, uma das consequências mais comuns é o acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame. Com as constantes agressões da pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar completamente obstruído ou então se romper. O AVC pode ocasionar diversas sequelas, dentre elas está a afasia e apraxia (comprometimentos da comunicação oral e escrita), déficits de memória, alterações comportamentais, entre outras.
Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de pequenas obstruções e hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios destroem os neurônios – o quadro é denominado demência vascular e leva à perda de memória.
A reabilitação fonoaudiológica está presente no tratamento dessas sequelas. Sendo assim, o fonoaudiólogo desempenha papel chave para o prognóstico do paciente, junto com a equipe multidisciplinar envolvida no caso.
Fonoaudióloga graduada pela Universidade Federal de São Paulo. Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo. Atua principalmente em alterações de linguagem em adultos e distúrbios da audição.
CRFa: 2-21764