Alguns estudos realizados em diferentes lugares do mundo mostram que a queixa de não comer é muito frequente nos consultórios dos especialistas. A dificuldade na alimentação afeta 8% a 50% das crianças, a depender do critério utilizado para diagnóstico. Desta maneira, este problema é enfrentado como grande preocupação pelas família. Além disso, é uma das causas mais resultantes de conflitos nas relações entre pai, mãe e filhos.
Os fonoaudiólogos atuam com bebês e crianças com dificuldades alimentares. Ainda, o fonoaudiólogo é o profissional especializado quando o assunto é textura e consistência.
O trabalho da motricidade orofacial é inserido pelo fonoaudiólogo para estimular movimentos de mandíbula, lábios e língua. Assim, o intuito é adequar as estruturas ou compreender como estas interferem na alimentação da criança.
Contudo, o fonoaudiólogo consegue por meio do seu olhar fazer uma análise geral e fazer orientações parentais para que a alimentação seja introduzida de maneira afetiva e efetiva. O mais importante quando o assunto é momento da refeição é o DESEJO de aprender a comer que deve ser desenvolvido pela própria criança. Para isto, é necessário em muitos casos analisar qual o motivo da negação e o que gera aversão. Por fim, os caminhos a serem percorridos para tratar e inserir novas etapas de alimentação.
Com toda certeza o primeiro passo é ser o exemplo do seu filho. Sendo assim, ter os alimentos no seu prato, para depois expor a criança à eles. A alimentação é momento de brincadeira sim, então permita que a criança toque, cheire, amasse e se INTERESSE pelo alimento por ELA. Não force a alimentação, precisamos entender antes de tudo o que está acontecendo, e como será a melhor forma de INSERIR novos alimentos.
Graduada pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO em Fonoaudiologia.
Mestre em Ciências pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO.
Doutoranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO.
Experiência em alterações de fala infantil, como: apraxia de fala na infância, autismo, comunicação alternativa (PECS), gagueira, atraso na fala e transtorno fonológico. Além disso, atua com orientação parental voltada ao desenvolvimento infantil.
CRFa 2-20413